Translitorânea Turística C21011 em Rio de Janeiro por Rafael Costa de Melo - ID:1284425

Puxa, como está melhorando os busão do RJ ultimamente, pois tinha decaido muito com os bilhões de MIDI´s e micros... contiunue assim... pena a padronização de cores.. Linda imagem.
Abraço

quantos deste tem rodando no rio ?

Pois é, Vagner Valani, mas por enquanto só a Translitorânea mesmo é que adquiriu os seus ônibus de piso baixo e motor traseiro. Tinha vindo até um Viale BRS com as cores do consórcio Intersul, mas parece que não vai nem entrar em operação...enfim, esses carros ainda são um grão de areia perto dos bilhões de midis e micros que ainda circulam por aqui. Só nos resta sonhar (e cobrar das autoridades) com um transporte público mais eficiente. Quanto a padronização visual, infelizmente é isso ai, mas parece ser irreversível esse processo.
Obrigado pela visita e elogio. Abraço!

Que pena, com a Copa e tudo mais se aproximando, e vendo fotos desses carros legais iguais a esse, pensei que quando eu fosse ai na minha terra natal, poderia tirar fotos de carros pesados e bons iguais teve antigamente... e esses MIDI´s e Micros estariam em minoria, mas pelo que vc me diz, na verdade não mudou muita coisa, com esse governo que só promete e não faz... pena.
VLW as informações amigo.
Abraço

Fabio Alcantara
Não sei te precisar, vou ficar devendo essa. Deixo essa informação pra quem lida com planilhas de placas, nº de ordem...(Alguém se habilita? rsrsrrs). Só sei que já tem uma quantidade considerável deles por aqui.
Obrigado pela visita.

Vagner Valani
Os Micros nem tanto, mas os Midis estão aos montes...dependendo da linha eu até entendo o uso deles, já que temos que levar em consideração vários fatores, tais como a concorrência (desleal) com o transporte "pirata" e o aumento das gratuidades, mas em outras é praticamente um absurdo. Não vou dizer que só houveram regressos nesse sentido, entre 2010 e 2012 houve algumas mudanças pontuais, porém significativas (Quem usa o 363 - antiga 260 - sabe do que falo), mas nada que melhorasse de fato o transporte coletivo. O Transoeste não usei ainda, mas pelo o que alguns amigos e colegas busólogos comentaram, somado aos últimos acontecimentos envolvendo os BRT's, não é essa maravilha que a prefeitura quer passar não.
De nada, precisando estamos ai. Abraço.

Maravilha!!

Paulo Gustavo
É verdade, belo carro.
Obrigado pela visita!

Gostei de ver esse carro na foto, mas sei que veículo não vai operar aqui em Porto Velho. Dizem que este modelo custa mais caro que um Torino 2007. Se o Mega BRT tivesse espaço para motor dianteiro, com certeza iria baixar de preço.

Até um IBRAVA ex Transcooper deve valer mais que um torino 2007

Danilo Oliveira
Pois é, eu não sei como é o sistema de transporte ai em Porto Velho, então não tem como dar uma opinião a respeito. Com absoluta certeza, o Mega BRT/BRS é mais caro que um Torino 2007 e, dificilmente, o veremos com motor dianteiro, já que esse não é o propósito do modelo, destinado para articulados ou piso baixo de motor traseiro, mas nunca se sabe, né?! O Viale, quando foi criado no fim da década de 90, era um modelo concebido exclusivamente para motor traseiro, mas por pedido dos frotistas, também teve motor dianteiro.

Rafael Santos
Tá, tudo bem que não é comum de vermos um Ibrava por ai dando sopa (o máximo que vi deles - aos montes, diga-se de passagem - foi em SP), mas é meio difícil dele ser mais caro do que um Torino 2007, a menos que seja levado em conta o estado de conservação de ambos.

Obrigado pela visita de ambos.

Hoje são cerca de 150 Megas como o da foto em circulação no Rio de Janeiro. Se há 4 anos atrás quando o prefeito assumiu, o número de veículo desse tipo não passava de 50, podemos dizer que sim, houve um grande avanço. Hoje o transporte é rentável e mais bam estruturado. Melhorou muito.

Se antes, tinhamos linhas recebendo micrões por que não tinham motoristas e cobradores suficientes, hoje quase todas as empresas estão contratando. E a tendência é melhorar sim, afinal há a promessa de frota 100% refrigerada até 2016, quando a forta também deverá ser completamente reformulada.

O Transoeste é um grande benefício ao usuário, assim como as obras no centro da cidade vão trazer benefícios enormes à cidade quando ficarem prontas. Porém todos que entendem um pouquinho, conseguiriam prever que ônibus articulados de 18m não dariam conta da demanda, mesmo sendo 86 veículos rodando 24h por dia. O que há hoje é a saturação do sistema que ainda não foi completamente implantado. Para as próximas fases há a expectativa do início da operação de mais 18 veículos, completando assim, 104 articulados, mais os veículos alimentadores que ainda estão engatinhando no sistema.

Há boatos de que os próximos corredores da cidade já corrijam essas falhas. Dizem que o primeiro trecho do Transcarioca, entre a Barra e a Taquara (que está praicamente concluído no que diz em relação às pistas, faltando as estações e outras partes de infraestrutura) vai ser inaugurado em 2013 já com biarticulados, o que seria a decisão mais acertada para o traçado da Transcarioca.

O que falta é a mão firme da Secretaria de Transportes para que todas as empresas da cidade sejam fiscalizadas e punidas devido à irregularidades na sua operação. E eu estou confiante quanto a esse processo nos próximos 4 anos.

Mineiro
Permitindo discordar de alguns pontos, se as empresas colocaram micros e micrões, acredito eu que não foi por causa de falta de profissionais, ao contrário, a crise econômica nos últimos anos, aliado a concorrência com o transporte pirata, gratuidades, etc, fez com que as empresas apertassem os cintos em suas despesas até onde eles podiam e infelizmente os cobradores entraram na roda dos cortes financeiros, logo profissionais foram dispensados de seus postos de trabalho. Desculpe-me, mas até hoje não consigo entender a desculpa das empresas para adotar tal tipo de veículo e, consequentemente, a dispensa de profissionais: de que realocam os profissionais que ?sobram? em outras funções dentro delas. É óbvio que um motorista de um tipo de veículo deste vai trabalhar por dois e receber o salário de um. E os cobradores que saíram foram se virar em outras áreas.

Ainda bem que algumas empresas notaram o erro de terem colocado tais tipos de veículos pra rodar em linhas vitais e os estão revertendo. A City Rio, mesmo colocando Torino GVU de 2004, fez isso na 261. A Estrela, aos poucos, está deixando a 363 e a 711, linhas que só operavam com micrões, com carros convencionais c/ cobrador. É um avanço? É, sem dúvida. O investimento que a Translitorânea faz na compra dos Mega BRS também é um avanço? Inquestionavelmente é. O BRT Transoeste é um avanço? Claro que sim. Porém, perto das reais necessidades do transporte em nossa cidade, é um avanço bem tímido.

(continua)

Mineiro
Compartilhando da sua expectativa, espero que a finalização dos corredores BRT possa corrigir as falhas que existem hoje, incluído ai a saturação que hoje se encontra o sistema, mas, para mim, o teste de fogo do sistema será depois dos grandes eventos que serão sediados aqui. Não podemos esquecer que tais investimentos no transporte daqui apenas foram acelerados devido ao fato de que realizaremos tais eventos. Vamos ver se as empresas e o poder público conseguirão manter, organizar e melhorar o sistema, de modo a oferecê-lo a população de maneira satisfatória.

E, com certeza, falta firmeza da SMTU na fiscalização das empresas. Que ela, de fato, possa exercer e melhorar o seu poder de fiscalizá-las de forma a coibir os abusos por elas cometidas.

Mudando de um polo ao outro, se vc englobar a zona portuária nesse bolo das obras do Centro (que vc citou), digo a você que elas estão tendo um custo social muito alto e poucos serão os beneficiados. Moradores tanto da Provi quanto das imediações da Rua do Livramento perderam suas casas (no caso da Provi, existem relatos de despejos arbitrários por parte da Prefeitura) e outros tantos estão para ser removidos para bem longe. A Provi perdeu sua única área de lazer, a quadra da Américo Brum, para o Teleférico, que já foi comprovada a sua subutilização nas áreas onde ele já existe. A especulação imobiliária já preocupa e muito quem mora por aqui, enfim, poderia citar um monte de coisas que estão ocorrendo na região, mas vamos nos ater aos ônibus, que é o foco do site.

Mineiro
Pra ficar claro, não sou contra o uso de micrões, mas defendo o uso racional deste tipo de veículo, ou seja, em linhas em que a demanda de passageiros não seja absurdamente alta, prejudicando o desempenho do motorista e também do trânsito.

Rafael Costa de Melo
Não acho.
A licitação também deu subsídio às empresas, o que alivou o caixa de muitas empresas, o que possibilitou empresas que há anos tinham uma frota mais ou menos renovarem. Além disso, ficou mais fácil pagar os empregados. Não havia crise econômica não. Os 4 anos do Lula foram os de maior crescimento da economia e foi quando o Eduardo Paes assumiu a prefeitura.

Ou você acha que o administrador prefere levar 80 pessoas na 363 com um Senior Midi enquanto ele pode levar 150 num Torino? Os ajustes do sistema funcionam bem, possibilitaram as empresas a melhorar seus serviços. Mas há muita empresa mandraque por aí que tem usado essas vantagens para outros fins. Muitas delas chamadas de "líders de consórcio", que todos sabemos que é pra inglês ver, fazem as piores ações contra os passageiros e são as primeiras a manter irregularidades. Se o consórcio funcionasse como deveria na última greve da Real os passageiros não ficariam à pé. Mas nenhuma empresa teve o culhão de colocar ônibus da linha da Real. Na greve da Translitoranea, colocaram carros na 546 por que a Prefeitura pediu providências urgente, por que pelos Consórcios, nada poderia ser feito. Na redução de frota da 186 foi a Prefeitura que pediu, ou foi um acordo dentro do consórcio ou foi uma ação judicial que determinou a mudança?

Corrigindo o que falei, são 132 Mega BRS na cidade numa frota de 8.600 ônibus.

Sobre o que eu espero da SMTR é que fiscalize o uso correto dos ônibus para cada linha. Se olharmos o edital, vamos ver que para cada tipo de linha é previsto um tipo de veículo: micro, midi, convencional curto, convencional longo, padron e articulado. Está no edital, só espero que seja cumprido. E espero que o que defina o tipo de veículo de cada linha seja isso.

Não vou tocar no assunto da revitalização da Zona Portuária.

Tenho confiança no atual Secretário de Transportes. Espero que ele consiga ordenar parte da bagunça que se instalou na SMTR e continue fazendo com que o sistema de transporte do Rio continue sendo modelo para outras cidades.

Mineiro

Nesse ponto dos consórcios, eu concordo contigo. Essa greve da Real mostrou claramente que eles são só para inglês ver mesmo.

Quanto a questão dos micros e micrões, entendi a lógica do seu raciocínio, mas eu não consigo enxergar outro motivo para a utilização desse tipo de carro desenfreadamente que não seja redução de custos. Os empresários reduziram drasticamente seus gastos e o lado mais fraco - no caso, os cobradores - pagou o pato, para eles foi mais fácil colocar um carro na rua, mesmo sendo menor, mas que o custo com o funcionário que exercesse duas funções fosse o mesmo que um só. As empresas recebem subsídios na atual gestão, é verdade, mas quando vc vê, por exemplo, micrões ou convencionais curtos na 691 ou na 461 ou em algumas linhas da Ideal e Paranapuan para o Centro, fica difícil vc acreditar que determinadas empresas estão dispostas a querer fazer mudanças substanciais. Por enquanto, poucas empresas fizeram mudanças que resultassem em evolução. Sinceramente, espero poder ver uma melhora ainda profunda é que o Rio possa chegar a ser modelo para outras cidades.

Mineiro
A propósito, vc sabe se tem esse edital na internet? Pois tô procurando e não acho, gostaria de olhar.