Mercedes-Benz 0000 em Contagem por Marcos Vinícius - ID:8841944

Sim, se as empresas adotarem esse chassi vai ser ótimo!

Pena que ônibus como esse caso sejam aprovados irão para o Move. E as demais regiões da cidade continuam com seus caminhãozinho véi de sempre.
De fato, seria muito bom ver ônibus como esse nas linhas convencionais da BHTrans e do DER.

A proposta desse chassi certamente foi aliar o custo benefício de um carro maior sem o custo de um eixo a mais. Infelizmente acaba restringindo um pouco mais sua aplicação. Em SP capital já ficaria impossível a operação dele por ser piso alto, inclusive.

Ele foi feito pensando em BH, já que ao que parece no Move não entra mais carros com motorização dianteira. Capaz da Scania e Volvo lançarem um 14m toco também, afinal esse aí tem um eixo a menos e capacidade semelhante aos 15m que tem por aí.

Christian, ser piso alto não é um problema tão grande assim. Para a Mercedes adaptar para um piso baixo e tranquilo

Leonardo só no move municipal não entra motor dianteiro, no metropolitano pode entrar dianteiro e traseiro.

Leonardo a VOLVO tem o B290R que pode ser produzido até em 14 metros e a Scania tem o K360IB 6x2 que tbm pode ser fabricado em 14 metros.

B290R foi descontinuado. Só tem o B250R no site da Volvo

Foi? Nem sabia, achei que estava no site ainda.

e serio que a agora e so motor traseiro no move municipal? não seria pra tira os articulados não ?

Leandro Andrade Chavier é verdade, esse busão tem o padrão BH de qualidade. Sem vidro traseiro, portas esquerdas a la Move, painelzinho para número da linha na traseira e nas laterais. Tomara que venham bastante deles, pra substituir aquelas enormes banheiras que rodam no Move. Até hj não entendo o pq que admitiram busão comum de motor na dianteira num sistema como o BRT-Move.

marcos esse padrão não é só bh, varias cidades usam do mesmo padrão

Se o mercado tivesse demanda pra absorver o produto e justificar o custo do projeto... São Paulo abandonou quase que completamente o uso de 15 metros em prol de padrons simples de 13 metros,(com muito menos custo operacional) ou por articulados, que embora representem aumento de custo, são bem mais flexíveis na frota das empresas do estrutural...

A Mercedes já tinha anunciado que o foco desse chassi são os corredores de BRT, e assim como ela fez anos atrás com os MDA/UDA, a ideia é entregar o máximo de carregamento com o mínimo de custo. Um eixo a mais por um metro de ônibus faz pouco sentido, olhando por essa ótica.

Vitor Hugo Acho que ele vai servir para tudo, substituir tanto os padrons atuais quanto articulados. Eu duvido muito que apareçam novos articulados em BH, ainda mais depois do advento pandemia.

Estive pensando mais um pouco e aqui em SP apenas algumas linhas seriam possiveis de serem operadas por esse carro. O Expresso Tiradentes por exemplo seria possivel. Também linhas que não tenham no trajeto ruas "quebradas" demais. As linhas que passam aqui no Largo Treze em Santo Amaro por exemplo, ja seria uma dificuldade enorme

É esse ônibus que tinha que ter aqui em Sorocaba no BRT, Pedro Henrique, não aquelas carroças com motor de micro ônibus que você fica elogiando!

Rapaz, se um dia tivermos em Brasília o BRT Norte, este chassis será perfeito, já que temos trechos acentuados de subida e descida entre o Plano Piloto e Sobradinho/Planaltina (início da BR-020. Por outro lado, pegando o gancho de um comentário bem a cima, do Wilian, se não me engano, poderíamos, quem sabe, ter um O-500R Piso Baixo fazendo as linhas do Expresso DF (BRT Sul), que demanda uma distância de até 40km, ligando o Plano Piloto a Gama e Santa Maria.

Ainda acho que a Volvo B250R tem um torque menos eficiente do que o O-500U. Não se esqueça também que estamos falando de um motor de 310HP, o custo dele nao é tão acessivel quando os outros da MBB

O motor de 310 cv desse O-500R é o mesmo do O-500M/U de 256 cv e o mesmo do OF-1724 de 238 cv. Ou seja, a potência do motor não interfere no custo de manutenção.

Se o chassi 14m toco atende as exigências da ABNT, por que a BHtrans e DEER proibiriam? Para exigir coisas assim, os órgãos precisariam dar algum subsídio, e isso não vai acontecer. São Paulo exige qualquer coisa nonsense que quiserem porque a prefeitura injeta bilhões no sistema.

Nem no rodoviário tem saído trucados direito, quem dirá urbano.

Daqui há alguns meses, quando sairem os números de venda de cada chassi, vc volta aqui dizer se o ideal mesmo era a MB e a Volvo lançarem um chassi de 15m pra "fazer frente a Scania".

Tirando que o 3 eixo torna o custo de operação mais caro também. Foi uma boa sacada da MB em lançar esse chassi.

Uma coisa que eu me pergunto, é porque o OH-1621L BT5 vende tão pouco sendo que ele usa o mesmo motor do OF-1721 BT5?

A maioria das aplicações utiliza motor dianteiro, seja pelo consumo, pelo PBT ou pela manutenção.

A questão não é o motor. O OH-1621L BT5 é um chassi midi e o OF-1721 BT5 um chassi semipesado, mesmo ambos usando o mesmo motor.

Na verdade os O-500M Euro V Urbano vende muito mais que o OH-1621L Euro V. O O-500M Euro V pode chegar a carrocerias de 13,20 metros já o OH-1621L Euro V por ser um chassi padron midi pode chegar a no máximo 11,50 metros

Manutenção é quase a mesma, a maioria dos cabritos está saindo com suspensão a ar e no caso da mercedes-benz, o motor por exemplo do OF1724 é o mesmo do O500M, não entendo onde pode ser tão mais caro. O que é mais caro é que o motor traseiro pra fazer algumas manutenções exige que o carro fique parado por um pouco mais de tempo, mas fora isso as peças devem ser praticamente as mesmas.

A diferença entre o padron e o cabrito é que normalmente o padron é mais sofisticado, ou seja, usam câmbio automático, suspensão eletrônica, freios a disco, pneus 295, etc. Assim como a carroceria para motor traseiro tbm e mais cara. Além disso o valor de revenda é menor.

E o custo é o que realmente importa para o frotista.
Aqui em SJC começou com motor traseiro e piso baixo no início do contrato. Hoje, quase tudo motor dianteiro e piso normal. E o contrato fica se renovando todo ano, por problemas na nova licitação, pandemia, processos, etc.

Claiton Reis não, o que eu quis dizer era que, na minha opinião, o OH-1621 poderia ser uma alternativa de chassi urbano motor traseiro econômico, já que usa o mesmo motor do OF-1721, e teoricamente o consumo dele poderia ser o mesmo do OF-1721; e por isso eu defendia que os empresários comprassem mais desse chassi. Mas agora que descobri que o OH-1621 só aceita carrocerias com até 11m de comprimento, percebi que não compensa comprá-lo mesmo

Rafael, eu entendi o que vc quis dizer. Por isso que comentei que o OH-1621L é um chassi midi(16 t de PBT), ou seja, não pertence ao mesmo nicho do OF-1721(17 t de PBT), que é um chassi semipesado, apesar de ambos usarem o mesmo motor. Teoricamente, o OH-1621L poderia ser usado pra substituir o OF-1519(15 t de PBT), este sim do mesmo nicho do OH em questão. Segundo a MB "o chassi OH 1621 L recebe carrocerias de até 11 metros de comprimento com entre-eixo original e, com entre-eixo alongado, pode chegar até 12 metros".

Não existe chassi "padron midi" Everton. Ou é padron ou é midi. O OH-1621L pode receber carrocerias de 11m a 12m.

OH1621L não compensa muito porque pega uma carroceria mais curta e realmente pra um motor traseiro esses 208hp que ele desenvolve não são grandes coisas. Já no caso dos O500M/U os 256hp são suficientes para o uso urbano, esse de 310hp deve ser bem eficiente pro uso que estão pensando, isso SE alguém comprar, o que eu to achando bastante improvável. É capaz de pegarem aquele cabrito da Volvo e darem um tapa pra fazer esse trampo.

Até pq o OH1621L e o O-500M são de nichos diferentes. O OH tem PBT de 16 ton e o O-500M são 18 ton.Ou seja, o OH-1621L é do mesmo naipe do OH-1519, OF-1519, 15.230OT, 15.190OD e MA 15.0.

Cleitom, vc diz que o modelo OH-1621 BT5 é para chassis MIDI. Mas, se olharmos fotos dele aqui mesmo, no OB, veremos que ele se aplica a vários urbanos comprados por empresas cariocas, por exemplo, ou pela Rota do Sol, que ficou com um Mega que andava em testes em São Paulo. Por outro lado, também existe o OH-1519 BT5, que , a meu ver, sim, seria usado em modelos MIDI. Mas, ainda assim, gostaria de saber qual a diferença de aplicabilidade entre o OH-1621 BT5 d o OH1519 BT5. Existe alguma medida em relação ao comprimento do ônibus que os deifrencie?

@Horst, vamos ver o que diz o fabricante do veículo:
"O OH-1621 L foi dimensionado para suportar 16 toneladas e carroçarias até 11 metros
de comprimento"
Pra se ter uma ideia, o Of1519 pode comportar carroceria de até 11,3m, o que dá 30cm a mais (provavelmente o balanço traseiro). E tem cidades que operam 1519 com três portas tranquilamente.
Tem que lembrar que a Mercedes Benz faz (ou fazia antes) algumas adaptações pro cliente operar, tinha até um tempo que eles vendiam o chassi modular pra ser montado no comprimento desejado.

Sim Host, observe que esses urbanos são todos "midi", com 11 metros mais ou menos. A aplicação do OH-1519 e OH-1621L é a mesma, ou seja, carrocerias com 11 metros de comprimento. A vantagem do OH-1621L é que além do PBT maior, tem suspensão a ar, maior potência e torque e pode ser alongado para 12m. Ou seja, é mais robusto que o OH-1519.
E diga-se de passagem, os dois OH já não constam mais na página de urbanos da MB. Na página de rodoviários, somente o OH-1621L.

Gustavo, o O-500 M quanto o O-500 U, os MDA/UDA e os rodoviários podem ser encarroçados de acordo com o comprimento desejado pelo cliente. Os OF de 17 ton tbm podem.

Amigos, vendo as explicações sobre o chassis OH-1721 e o OH-1519, e levando em conta a Lei aprovada no DF, já regulamentada, sobre a obrigatoriedade de ônibus com motoirzção traseira, acredito que duas das seis empresas que nos prestam serviços virão com chassis tanto OJ-1519 quanto OH 1721L (Poracaicabana e Pioneira).

Ja sabem pra qual empresa será testado ?

Nenhuma

A Mercedes numa época de crise não lançaria um produto que não tenha muitas chances de sucesso, ainda mais no início do ano tendo vendido menos ônibus que a VW

Em janeiro foram 683 unidades(51,59%) pra MB e 257 unidades(19,41%) pra VW. Em fevereiro houve um empate técnico, com ligeira vantagem pra VW com 37,11% da MB contra 37,68% da VW, mas no acumulado do bimestre foi 44,08% da MB contra 28,89% da MB. Em março foram 692 unidades(46,13%) da MB contra 389 unidades(25,93%) da VW. No acumulado do trimestre foram 1.905 unidades(44,80%) da MB contra 1.184 unidades(27,85%) da VW.

Fernando Lacerda Antonio se esse ônibus passar vai ser restrito ao Move. Tão somente ao Move. É evidente que um exemplar desse não irá rodar em linhas convencionais de BH.

Essa história de relevo é lenda. Aqui em Salvador o que mais tem é subida e rodava O-371UP, B-58 e K-112 com um desempenho em subidas superior aos cabritos da época.

Claiton Reis aqui em BH o povo tem por hábito pensar bem pequeno. Por isso essa cidade está bem mais atrasada que quase todas as outras capitais do País.

Em BH apresentam essa desculpa de relevo. Pois bem, tem Brasília e Goiânia, cidades planas, com estrutura para motor traseiro e até piso baixo na maioria das linhas (em Brasília mesmo, O-364, O-371 e Mafersa rodaram até na poeira/lama, hoje tá tudo asfaltado praticamente). Pelas fotos aqui no site, Curitiba, Porto Alegre, Vitória e Fortaleza parecem ser outros lugares que a frota decaiu e até um 1721L é tratado como uma nave que não pode pegar qualquer estrada...

Mas são configurados inicialmente para o segmento rodoviário, assim como o K-360 e o O-500 RS, onde tbm podem chegar a 14 m. Esse O-500 R foi configurado com redução no eixo traseiro de i=5,857 contra i=3,666 da versão rodoviária.

Exatamente o que o Claiton disse. Scania e Volvo tem chassis pra até 14 metros com dois eixos, mas configurados pra aplicação rodoviária. O próprio O-500R tinha, e mesmo assim precisou passar por adaptações no projeto pro encarroçamento urbano nesse comprimento.

Foi alterado a relação no eixo traseiro, usando uma redução adequada ao uso urbano. Além do próprio eixo traseiro HO4/09 substituído pelo HO6/6. O câmbio tbm foi alterado, usando o automático ZF Ecolife 6AP1200B, que já era opcional no O-500 R rodoviário no lugar do câmbio manual MB GO-190/6.