Mobi Rio E47023C em Rio de Janeiro por Leandro Machado de Castro - ID:10892402

As vezes, mesmo rumo garagem os carros antigos estão de portas abertas, infelizmente.

Agora está começando a apresentar alguma melhora com a chegada dos onibus novos e reforma das estações.

Acredito que o problema principal tenha sido o subdimensionamento da frota. No auge (2016) o BRT Rio tinha algo em torno de 450 carros para uma malha de 100km de corredores. Para efeitos de comparação com os poucos BRTs existentes no mundo dotados de mais de 100km de extensão, o Transmilenio (em Bogotá, 115km) possui uma frota de mais 2.000 onibus articulados e biarticulados. O Transjakarta (na Indonesia, com 240km) tem 4.300 onibus. Achar que 400 carros daria conta de 100km de corredor foi um tanto quanto ingênuo, somado a forte caracteristica das demandas pendulares existentes no sistema carioca.

Soma-se o fato que a revenda de onibus seminovos sempre foi negocio lucrativo para uma parcela significativa dos empresarios do Rio - e a operação com BRTs, dotados de veiculos de maior valor agregado e vida útil minou esse modelo de negócio - o que traz uma certa desconfiança quanto ao real interesse dos empresarios em anteriormente operar tal sistema com excelência.

Vida útil maior também?

Falando em obras no Transoeste (primeiro corredor BRT construído na cidade),estão previstas muitas intervenções no outro lado do túnel,isso incluindo a troca de asfalto por concreto nas pistas(a partir do terminal Alvorada).

Mas não vi nada a respeito de se implantar as pistas exclusivas(ou calhas)entre as estações Pingo D'Água e Santa Cruz,ou seja,na estrada da Pedra e rua Felipe Cardoso!

Sim, a operação de BRT exige, em regra, veículos mais robustos de vida útil maior também. Após estação Pingo, rumo Sta. Cruz, acho que não há implantação de pistas exclusivas em vista no curto ou médio prazo.