Rápido Serra Dourada LTDA 9014 em São Paulo por Rudinei Francisco Mantovani - ID:4713241

Jum bus 340 num chassi volvo B12 4x2 eu nunca vi.

Esse modelo me parece que não fez muito sucesso não, os empresários preferiam os B58 e B10M ao invés do B12.

Magdo Dias da Silva
Obrigado pela visita e comentários Magdo.

Esses carros eram um espetáculo
vibrava quando encontrava um ao vivo
Eram os reis da Rod. Castello Branco, os únicos a encarar de frente os poderosos CMA da Viação Cometa rs.
Magdo Dias da Silva uma pena não terem feito muito sucesso, mas coloco a culpa ai na própria Volvo por isso.
Mecânica caríssima, pós venda péssimo, falta de treinamento dos mecânicos e dificuldade em encontrar peças de reposição fizeram com que poucas empresas se aventurassem.
Mas indiscutivelmente era o melhor chassi da época.

Fabricio Cezar
Obrigado pela contribuição Fabricio.

Fabricio Cezar
Falou tudo. Na empresa onde trabalho temos um B12 Paradiso GV 1150 ex atual. Pois bem o carro é excelente em tudo que você possa imaginar, muito bom pra andar, excelente em suspensão freios ótimos inclusive um freio motor excelente. Porém peças eram difíceis na época em que foi fabricado imagina hoje ? O B12 é um excelente chassi porém a Volvo errou na principal parte que é o pós venda e manutenção. Belo registro

Deivid Luiz
Obrigado Deivid.

Deivid Luiz
Isso mesmo cara.
Sou fã incondicional dessa máquina que marcou época.
Como você disse, o carro é excelente em todos os quesitos, mas na hora de procurar peças para reposição era muito difícil.
Mas essa dificuldade se dava por culpa da própria Volvo que não atualizava os catálogos das fabricantes de peças, pois o carro tem muitas peças intercambiáveis com os caminhões NL12 (do qual ele empresta o motor), e demais partes com o B10M, ambos já nacionalizados. Mas isso fomos descobrindo ao longo do processo de manutenção e fazendo experiências na raça mesmo, porque caindo na Volvo, até hoje é um absurdo!
Se atualmente com a ajuda da internet a gente ainda encontra uma certa dificuldade, imagina na época sem esse recurso. Devia ser uma grande dor de cabeça para o almoxarifado das empresas. Rs
Mas o "calcanhar de Aquiles" desse veículo era também a sua maior inovação: o câmbio G7 EGS. Nenhuma oficina e nem a própria rede de distribuidores Volvo estava (e posso dizer com propriedade que ainda não está) preparada para lidar com ele. Uma falha simples como um chicote rompido ou um sensor defeituoso a concessionária diagnosticava como erro no módulo (que era uma fortuna), e isso infelizmente fez com que algumas empresas o substituíssem por um mecânico e afastassem novos compradores.
Enfim, acredito que essa falha na logística, foi a principal responsável para as vendas do veículo no seu segundo ano de comercialização despencarem além de deixá-lo injustamente com uma má reputação.

Hoje a Volvo faz sucesso (não como a Mercedes-Benz, más faz) com os chassis rodoviários, principalmente o B340R e o B450R.

Placas: BYA-7322.