Coletivos São Cristóvão 7037 em Salvador por Gênesis Freitas - ID:1719112

Posto do cobrador de um dos 16 Caio Apache VIP2 Mercedes Benz OF1721 Euro5 da São Cristóvão.

Há 12 anos eu não sei o que é ver isso dentro de um ônibus em Joinville. Não sinto falta.

Romney Alves Pereira
O motorista faz função dupla por aí ou a bilhetagem eletronica é plena e as pessoas para adentrarem ao ônibus é nescessário que tenha seu cartão?

Nossa. é maravilhoso o motorista dirigir enquanto passa troco... era pra dupla função ser 100% adotada em todo Brasil...

Valério Júnior
Acho que o correto é cada um ficar na sua função. O motorista exclusivamente prestar atenção no trânsito, nas paradas e no desembarque e embarque de passageiros pelo controle das portas e o cobrar exclusivamente conferir troco, validar a passagem dos passageiros. Assim se adianta o lado onde a bilhetagem eletronica não é 100% plena.

Gênesis Freitas
Desde que a dupla função foi adotada em 80% dos ônibus aqui de CG, virou uma bagunça generalizada... fora os empresários, quem defende um absurdo desse realmente não sabe o que diz.

Valério Júnior
Realmente, acho que a jornada dupla do motorista tambem como cobrador traz um grande risco para a vida do passageiro, por que ele estará prestando atenção no trânsito, passando troco, olhando se o cartão do passageiro validou enfim é função de mais para só uma pessoa. Aqui em Salvador temos esse padrão de embarque pela traseira e hoje acho ele o ideal, o cobrador cuida do embarque o motorista do desembarque, sem problemas. A dupla função aqui só ocorre nos micro-ônibus.

Gênesis Freitas
Enquanto aqui... http://www.onibusbrasil.com/foto/964980/

Valério Júnior
Por aí quem domina são os motocobradores, infelizmente.

Gênesis Freitas
Existe 3 tipos de passagem aqui:
- Cartão pessoal e intransferível (o que costuma existir na maioria das cidades com sistema eletrônico de cobrança);
- Cartão retornável, que pode ser encontrado em qualquer um dos 600 pontos de venda espalhados pela cidade ( Padarias, Botecos, Mercados, em qualquer estação de ônibus, em guichê de empresa intermunicipal na rodoviária, nas lojas do aeroporto, enfim, em qualquer lugar existe um ponto de venda identificado) tu compra como se estivesse indo comprar o antigo cartão telefônico). Existem cartões de 1 unidade, 2 unidades e 10 unidades. Quando as unidades esgotam, a máquina recolhe o cartão para que o mesmo seja reutilizado.
- A terceira opção e a menos utilizada é a compra embarcada. Esta gera uma multa de 40 centavos ( R$ 2,90 da passagem comum + 40 centavos de multa). O motorista só cobra com o carro parado. Dependendo do troco que ele tem que dar, o passageiro tem que esperar chegar na estação para efetuar o pagamento (aqui o sistema é tronco-alimentador. Totalmente integrado fisicamente).

No fim, a segunda opção de pagamento é a mais utilizada na cidade. As duas primeiras somam em torno de 90 a 95% do uso no sistema. A venda embarcada é super rara (e logo poderá ser abolida de vez).

Ps: eu não tenho cartão. Compro sempre minhas passagens na padaria da esquina.

Eu graças a Deus, tenho 17 anos e já consegui entrar em uma empresa de onibus como cobrador (por enquanto, pois pretendo ser motorista), logo logo esse local aí será o meu escritório! Bela foto amigo!!!

Romney Alves Pereira
Esse sistema de Joinville então reduziu drasticamente a circulação de dinheiro no interior dos ônibus e consequentemente casos de assaltos a ônibus. Gostei desse cartão retornavel, simples e deve evitar que quem tenha o cartão sem créditos possa entrar no coletivo. Deve ser uma tranquilidade o serviço do motorista por aí.

Gênesis Freitas

Eu sei que o ideal é ele não cobrar nada, porém as coisas aqui são menos sobrecarregadas pra ele. A segurança é maior também, o dinheiro pouco circula nos carros. Nosso sistema é diferente por conta disso. Ele já está bem enraizado, e o sistema de cobrança do ônibus é praticamente independente da ação do motorista (ele não precisa ficar validando a passagem de ninguém). A principal ação dele é validar ida e a volta da linha, dentro do horário. Ele tem um teclado que interliga validador, o letreiro e registra os dados da viagem (quantidade de passageiros, se saiu atrasado ou chegou atrasado, enfim). O maior transtorno mesmo é ter que ficar chamando o fiscal da estação para esvaziar o cofre de passagens retornáveis. Quem tem que resolver o problema do sistema de cobrança é o profissional que está na estação. Como o sistema é tronco-alimentador, as linhas são curtas, não havendo a necessidade de um operador cuidando do aparelho dentro do carro. Só que para isso ser possível, você tem que quebrar as linhas radiais e transversais (linhas centro x bairro ou linhas que atravessem a cidade de uma ponta a outra). Assim tu cria um sistema com linhas curtas, porém com um número alto de linhas (são mais de 200 linhas em Joinville). Só que com a rotatividade de veículos (não engessamento do carro num tipo de linha só), você consegue manter quase o mesmo número de carros de um sistema com poucas linhas, onde as transversais imperam.

Belo registro amigo

Romney Alves Pereira
Esse é um bom exemplo que poderia e deveria ser seguido por outras cidades. Seria importante por reduz dinheiro circulando nos ônibus, o motorista prioriza sua atenção ao trânsito e nas paradas. Seria bom nem que as cidades adaptassem essa ideia as suas realidades.

Mairan Santos
Valeuzão.

Muito bem configurado. Gostei da foto.

E meus 10%?

Pra que tantos ferros?

Paulo Henrique Estanislau Rodriguês
Pra que tantos ferros?


Deu se lugar a mais um banco, #aindaBem


E nem ficou essa caixa de fábrica, a SC na época meteu logo os de ferro, acho que é bem melhor, xD

Paulo Henrique Estanislau Rodriguês
Foi vacilo da CAIO nesse lote, eles endireitaram antes dos carros irem para rua.