Canasvieiras Transportes 9055 em Florianópolis por Fernando Trilha Junior - ID:2364533

Uma nave comparado com as carroças hoje predominantes na frota de Florianópolis. Em que pese a geografia da ilha, sempre me causou algum espanto que a frota da capital fosse tecnicamente inferior à de cidades como Blumenau e Joinville que tinham proporções maiores de motor traseiro ou central.

Daniel Girald
Aqui a maximização do lucro para o empresário sempre foi a tônica. Agora com o consórcio ainda mais.

Fernando Trilha Junior
Justamente pelo menor consumo de combustível e menor desgaste mecânico, o híbrido se torna mais lucrativo ao longo da vida útil operacional. E considerando a topografia da ilha, com tantos morros, ao menos em alguns é viável o uso de chassis com motor traseiro como esse híbrido da Volvo e se beneficiar da maior potência de frenagem proporcionada pelo motor elétrico para prolongar a vida útil dos freios de serviço. E como o curso de Engenharia Mecânica da UFSC é um dos mais conceituados do país, ainda seria possível estabelecer algum convênio visando outras melhorias às condições operacionais dos veículos e consequentemente aumentando a lucratividade da operação.

Daniel Girald
Concordo plenamente com suas ponderações, mas o grande problema ainda é o custo inicial de um híbrido, que o torna proibitivo especialmente para o atual consórcio. Sou engenheiro mecânico formado pela UFSC, fico feliz com a referência que fez ao curso.

Até que ponto seria proibitivo economicamente o custo inicial de um híbrido aí em Florianópolis eu tenho minhas dúvidas, mas do jeito que o transporte público vem sendo alvo de ações terroristas e regulamentações esdrúxulas pelo país é um tanto previsível que os empresários não se sintam tão seguros para investir numa frota mais sofisticada. No caso dos híbridos, o valor de revenda também acaba sendo uma incógnita nesse estágio inicial...