Terminais Rodoviários e Urbanos TERMINAL INTERESTADUAL DO GLICÉRIO – TIG em São Paulo por Fabio Lima - ID:1532066

Nooossas essa é milenar !!!!!!

POucos sabem dessa Rodoviária ! rsrss

Finalmente! Já é alguma coisa. Você tem mais fotos?

Que legal Leandro vc tem mais fotos da rodoviária qdo. era no glicério ?

Leandro Carneiro
essa rodoviaria ate hoje não achei ao certo aonde ela ficava la saia boa parte dos onibus indo para nordeste,agora irei cassar nos livros do metro fotos da rodoviaria bresser

Quando me mudei de vez para João Pessoa, em 1978, embarquei em um Monobloco O-355/6 da Itapemirim.

Marcelo Mendes
tenho que cassar nos livros antigos do metro pois como estou se mudando da atual casa desenterrei os livros com fotos das rodoviárias existente aqui

Fabio Lima
Leandro Carneiro
Marcelo Mendes
Eu já publiquei a história desta rodoviária aqui no OB, se não me engano em uma foto do terminal Tietê. Vou procurar.

Q beleza apareceu a agencia da Salutaris e só Salutaris!!!

Hoje o negócio está muito bom mesmo heim! Mas vamos lá então tai o Terminal Glicério que antes de ser usado para as linhas do Norte de Minas, norte e nordeste do país servia para atender as linhas do litoral, era quase uma exclusividade das empresas Rapido São Paulo, Rápido Brasil e Breda, porém alguns horários do Rapido Zefir e Ultra também paravam nele, mas o forte da Ultra e Rapido Zefir era mesmo a Rodoviária Julio Prestes, e mais esse terminal passou ser usado pelas linhas que citei no inicio quando o terminal do Jabaquara foi inaugurado somente para atender as linhas do litoral e não podemos esquecer que havia o terminal Bresser onde hoje encontra-se um batalhão da PM que era usado para as linhas do Sul de Minas Gerais e Belo Horizonte na época da Cometa e Impala (hoje Gontinjo), nossa quanta história,mais uma vez parabéns ao amigo Fabio Lima.

Marinaldo Pires Domingues Junior
Ficava embaixo da ligação leste-oeste do minhocão, o lugar ainda existe até hoje, porém foi totalmente modificado virou estacionamento depois cercado e murado.

Pelas placas, o Terminal Glicério era do governo estadual... A Rodoviária Júlio Prestes era particular (do jornal Folha de São Paulo).

Foto extremamente rara!

Minha mãe veio do CE em 1980 e chegou de Gontijo pela Rodoviária do Glicério.

Rodrigo Alves de Paula
Carlos Caldeira dono do grupo folha que protestou e arrumou briga ferranha com governo contra construção da rodoviária do tiete,tudo porque rodoviária Julio preste que ele era dono ficaria ociosa .

Rodrigo Alves de Paula
Fabio Lima
No link abaixo, uma crônica a respeito da construção do Tietê e da picuinha entre Carlos Caldeira Filho e o GESP, ilustrada com trechos de jornais da época.

http://www.andredeak.com....historiatrt.htm

Interessante que o Caldeira Filho fez parte da diretoria do Metrô em 1981 (à época, a CMSP era quem administrava as rodoviárias) e fez de tudo para deixar o Tietê a cara da Júlio Prestes. Por isso, acabou comprando briga com meio mundo.

Rafael Lopes de Oliveira
jogo de interesses para calar a boca

Exatamente. Carlos Caldeira entrou para o Metrô e quase transformou o Tietê numa Júlio Prestes 2.0 (plataformas tipo "urbanas", bandeirinhas, chafariz...). Graças a Deus, o bom senso prevaleceu e o Tietê foi construído conforme projeto original.

Quem ver as fotos da Rodoviária Júlio Prestes verão que o terminal foi extremamente mal-projetado, uma gambiarra pura com puxadinhos. As plataformas foram projetadas de modo que o ônibus de trás tinha que esperar o veículo da frente sair antes.

Rodrigo Alves de Paula
E ele teve a cara de pau de falar, certa vez, que a "rodoviária não é a casa da sogra".

Rodrigo Alves de Paula
Amigo, àquela época, embora fosse previsível, qualquer um saberia que aquele terminal ficaria saturado em pouco tempo e ninguém tomou providência. Sou testemunha, pois o frequentava como curioso e passageiro desde 1972!

Nossa, terminal do Glicério. Nem sabia que havia existido um terminal nessa região nessa época.

Fabio Lima,VC TEM ALGUMA FOTO DO TERMINAL DO TIETÊ?SE TIVER,VC PODE ME MANDAR POR E-MAIL?O E-MAIL É [email protected].
ABRAÇOS.

RESUMO DA HISTÓRIA DESTE TERMINAL:
O Terminal Intermodal do Glicério é desconhecido pela maioria esmagadora dos paulistanos.
Um resumo de sua história é o seguinte:
Havia um plano da Prefeitura Municipal de São Paulo para descentralizar os terminais rodoviários da cidade de São Paulo e desativar a Rodoviária Júlio Prestes.
O plano era a construção de 5 terminais, que seriam os terminais TIETÊ, JABAQUARA, PENHA, BRESSER E PINHEIROS.
Hoje são apenas o Tietê, o Jabaquara e o Barra Funda. O terminal Bresser chegou a funcionar por um tempo, mas foi desativado devido, dizem, a tumultos no trânsito local.
O Terminal Intermodal do Glicério - TIG, foi criado em 20.2.1978 pelo Decreto Municipal nº 14.939, e era mantido e administrado pela Companhia do Metropolitano de São Paulo - METRÔ, em decorrência da permissão de uso outorgada pela Prefeitura Municipal de São Paulo.
O TIG centralizava o transporte interestadual que ligava a capital paulista, através da Rodovia Presidente Dutra, para os destinos do Norte, Nordeste e Norte de Minas Gerais.
Eram 12 plataformas e o terminal operava 250 embarques e desembarques por dia, com um movimento diário de cerca de 15.000 pessoas, entre passageiros, acompanhantes e funcionários.
Algumas das empresas que lá operaram foram a Itapemirim, São Geraldo, Gontijo, Nacional, Entram, Novo Horizonte, Salutaris, Brasília, Varzealegrense, Nossa Senhora de Fátima, Transnorte e outras.
O TIG operou até 1982, quando o Terminal Tietê foi inaugurado, com a entrada de um Monobloco O-355/6 da empresa cearense já extinta Varzealegrense. Desde então, o TIG foi desativado, abandonado e esquecido.
Eu ainda tive o prazer de utilizá-lo, pois quando me mudei para João Pessoa/PB, embarquei em um Mono O-355/6 da Itapemirim.
Espero ter contribuído para a história
É o tal negócio, quando não se preserva a história, um bando de abnegados tenta juntar os cacos do que deixaram. O bom é que esses abnegados descobrem e vivem coisas e informam à maioria interessada.

Onde estão os busólogos? Busologia não é só ônibus, são terminais, pontos de apoio e, principalmente, história!

Marcelo Soares Cardoso
infelizmente muito não valorizam o passado só cultuam o presente

Fabio Lima
É verdade!

Bons tempos !!
Parabéns pelo registro Fabio Lima.

Até que enfim apareceu a foto do Terminal do Glicério !!!! Eu viajei desse terminal em 13/06/1978, pela empresa Itapemirim, com destino à Caruaru-PE. A Itapemirim acabara de comprar a concessão de linha da extinta viação João Teotônio, a qual também viajei. Por isso, quando do embarque, estranhei um ônibus amarelinho no lugar do laranja x azul x branco. Tô chegando perto, só falta agora a foto da "Viação João Teotônio".

Fabio Lima
ÔÔÔÔ Fábio, esse terminal ficava em baixo do complexo de viadutos do eixo leste-oeste de São Paulo. Ao lado dele tem a sede da Igreja "Deus é Amor", ali na baixada do Glicério, ao lado da avenida dos estados. Como os colegas disseram, está praticamente abandonado, parecido com uma cracolândia. Essa foto postada é uma "mosca branca", dificílima de se achar, tanto que fiquei arrepiado de ver a fachada dos guichês de passagem das empresas de ônibus que não tinham seus logotipos. A padronização era semelhante a do metrô de São Paulo. Realmente poucas pessoas se lembram pois o terminal durou poucos anos, era um "quebra-galho" até que o terminal do Tietê ficasse pronto em 1982. O embarque era uma coisa incrível, pois não havia espaço diante de tantas caixas que o pessoal levava para o nordeste. Esse eu tive o prazer de conhecer de perto !!!!

Fabio Lima
Sérgio Celestino
Alberto Gomes Vale
Roberto Teixeira
Acima, no meu comentário está a história deste terminal!

Marcelo Soares Cardoso
É isso aí Marcelo, li o seu comentário e assino em baixo, com relatos como os nossos, podemos resgatar mais um pouco da história dos transportes em São Paulo, e com certeza ensinar as novas gerações de busólogos de como se preserva a memória. Abraços.

Sérgio Celestino
vc falou e disse tudo,meu camarada.

Que bela recordação!