Empresa de Transportes Braso Lisboa A29131 em Rio de Janeiro por Edson Alexandree - ID:10977764

Opa, valeu Vagner!

Eu também não gosto muito desse tipo de elevador. Demora muito mais pra operar do que o elevador convencional

Só demora mais quem não sabe operar. Profissional capacitado faz o embarque de deficiente em menos de 3 min.

Mineiro 3 minutos é muita coisa. Aqui em Vitória-ES é Região Metropolitana um profissional bem capacitado opera o elevador em escada e realiza o embarque e desembarque do cadeirante em cerca de 1:30 minuto tranquilamente.

Exato, fui pessimista.
A questão é que os profissionais não estão capacitados. Nunca vi ninguém operar o elevador de escada no dia a dia (em vídeo institucional não conta) em menos de 5 min. O motorista abre a porta, desce do ônibus, sobe pelo elevador, pega o controle, começa a operação, elevador começa a descer (nessa hora começa os problemas), aí tem que baixar degrau, abrir plataforma, colocar e travar o cadeirante, travar a plataforma e fazer o mesmo procedimento de volta pra subir o cadeirante (se não tiver dado pau em alguma coisa do elevador até então) e com ele na altura do piso, o cadeirante sai do elevador e vai pro seu lugar. Aí o motorista volta o elevador pra posição de escada, confere se tá tudo travado, guarda o controle e vai travar o cadeirante.

Repito, no dia a dia, nunca vi nenhum profissional conseguir realizar essa tarefa em menos de 5 min.

No dispositivo guardado no bagageiro é muito mais fácil. Parou o carro, liberou a porta. Desceu, abriu as portas manualmente, desmontou o aparelho com 2 movimentos e já jogou o cadeirante pra dentro do carro. Na mesma velocidade que subiu, desceu e guardou o elevador. Nem o mais boçal dos motoristas demora 5 min nesse processo.

01:30 é irreal. Se você for experiente e der sorte do segundo degrau não estar de pé na vala, 2 minutos é o melhor a se imaginar, e olhe lá.

Eu achava esse modelo interessante, até ver o funcionamento disso. Parece que exige um grande espaço na calçada (se tiver) e isso depende mais do ambiente.
Mas é isso, n fatores pesam a favor e contra as configurações. Em um ponto num hospital daqui já vi idosa embarcando tranquila em um dianteiro pelo elevador, visivelmente não tinha condições de subir as escadas. Por outro lado, cadeirante passando dificuldade com piso baixo, pois a calçada é muito baixa e a rampa ficava muito íngrime.
Sobre o tempo, lembro de ter presenciado um desembarque via elevador que se durou 1 minuto, foi muito. Na situação a cobradora, cujo assento fica ao lado da porta, operou o equipamento. O veículo estava novo na época também.
Vale lembrar que manutenção é importante. E algumas marcas de elevador parecem melhores do que outras, aqui tem/tinha uns Vip III e nunca vi os elevadores fazendo barulho, por outro lado, nos Vip IV (suspensão pneumática) e até Vip V já escutei a tremedeira algumas vezes.

Três portas e horrível só da dor de cabeça pro motorista o melhor é ser duas portas

Acho o contrário, é o pior tipo de elevador possível, pois dificulta e muito a revenda do ônibus pra inúmeras cidades do Brasil afora que exigem ônibus urbanos de 3 portas com elevador em escada na porta do meio.

pois deixa eu te dizer uma coisa: depreciação faz parte da maior parte das planilhas de custos de sistemas urbanos. Sabe quem paga ônibus mais caros? Nós. Sabe o que ocorre quando a revenda é menor? O custo pra comprar outros carros aumenta.

Seu piso-baixo? Mais caro. Pq? Mais difícil de comprar, mais caro de operar, mais difícil de amortizar.

E adivinha onde cobra a diferença? Pois é.
Não existe almoço grátis.

Falou tudo @Luis. E @Natan, vamos concordar numa coisa, piso baixo é mais caro, sim. Mas se os sistemas de transporte não fossem privatizados, e a função primária das empresas não fosse a de enriquecer seus donos (em detrimento da qualidade do serviço prestado a população), o custo elevado da frota não seria um problema. Pensa que parte do valor de cada passagem está sendo convertido em um carro de luxo para um empresário que sequer já andou de ônibus na vida. Eu sei que nas mãos do setor público brasileiro provavelmente não seria tão melhor, mas isso é porque vivemos em uma "democracia burguesa", onde o estado e a justiça só funcionam a favor dos mais ricos, e é isso que precisa mudar. Um abraço!

Convido o @Natan a ver o pátio de sucatas do BRT por falta de manutenção. Esses ônibus jamais sairão do Rio. Sequer haverá, portanto, processo de revenda que não seja ao ferro-velho. Esse é o estado que vários dos ônibus cariocas ficam em poucos anos de operação não regulada/fiscalizada pelos semideuses...ops!...operadores/empresários e prefeitura.

Piso-baixo é padrão de transporte a nível mundial, não é questão de ser mais caro ou querer "luxo". É o padrão. E o padrão é o mínimo aceitável. Aceitarmos menos e ratificar algo que, como população, aceitamos em todas as esferas: somos inferiores e merecemos produtos e serviços inferiores. Como população, é isso que vemos como conduta.

Me desculpe, mas eu não concordo. Não concordo entrar num ônibus e o motorista dar socos com a embreagem e com o câmbio (a solução: automatizar) ou varando quebra-molas. Não concordo que a suspensão seja com molas, os idosos sentem dores nas costas pelos socos do conjunto mecânico. Não concordo que não exista metrô ligando UFRJ e aeroporto do Galeão (abandonado mesmo tendo a maior pista
comercial do país) ao resto da cidade. Não concordo que não haja metrô ligando são Gonçalo ao Centro da capital, não ter finalizado a linha 2 até a Carioca via Praça da Cruz Vermelha. Não concordo terem transformado o projeto inicial de metrô no onde hoje é o BRT. Deu no que deu... Milícia, fraude, desmanche, depredação. Viva! Afinal é mais barato!

Foi cirúrgico, Luis. Minha única ressalva é em relação a má conduta dos motoristas, com a qual também fico horrorizado, mas reconheço as más condições de trabalho as quais são submetidos como causa desse comportamento. Muitos cumprem jornadas excessivas, chegando a 10h/dia, com 1 folga semanal (sendo que podem gastar de 1h a 2h só pra chegar e voltar do serviço, pois não conseguem arcar com o preço do aluguel perto do centro). Também tem a questão dos turnos variáveis, que acabam diminuindo a qualidade do sono dos motoristas, já que o relógio biológico do ser humano funciona em horário fixo (deve-se começar a dormir todo dia na mesma hora e cumprir a duração mínima, que varia de pessoa pra pessoa). E ainda têm os longos períodos de exposição a níveis elevados de ruído. Tudo isso os deixa mais irritadiços e suscetíveis a dirigir com menos rigor.

Pois é... E o mais bizarro disso tudo é saber que em pleno ano de 2023 ainda estamos utilizando ônibus com o tipo de mecânica semelhante aos que rodavam na década de 60 (quiçá 50), ou seja, motor dianteiro, suspensão de feixe de mola, transmissão manual, ônibus curtos e sem ar condicionado.

Com algumas poucas diferenças em virtude da tecnologia atual, a base é praticamente a mesma. Até Buenos Aires capital do país vizinho ao nosso, já modernizou quase toda a sua frota com motor traseiro, piso baixo, transmissão automática e ar condicionado, enquanto isso o Brasil só regredindo tecnologicamente e operacionalmente, pois se observarem bem o atual chassi OF1721 Euro 6 é a mesmíssima coisa do seu antecessor Euro 5, ou seja, nada mudará.

Exatamente @Leonardo, só mudou o lance da emissão de poluentes. E tem um negócio que me deixa p* demais: além do piso ser alto, os degraus são gigantes. Se você olhar os modelos da Marcopolo no Uruguai, eles usam a mesma base dos ônibus daqui, mas a escada tem 3 degraus, um a mais que os 2 daqui ( veja: https://bit.ly/40kP56m ). Tudo bem que a maioria lá é motor traseiro, mas eu já vi alguns de motor dianteiro com a mesma configuração. E aqui no Brasil, mesmo na época em que ainda tinha trocador em quase todos os veículos, o passageiro tinha que se esgueirar pelo lado do motor pra poder entrar.

No caso dos ônibus de motor dianteiro com suspensão a ar integral, ônibus urbanos e rodoviários padrons, microônibus com suspensão a ar, ônibus articulados e biarticulados, e ônibus urbanos e rodoviários trucados; a altura do 1° degrau em relação ao solo deveria ser de 30cm exatos, nem mais, nem menos; independentedo tipo de piso que o ônibus circule inclusiveem viários irregulates de terra e lama. 30cm é a altura máxima ideal do degrau de uma escada, inclusive a altura dos degraus internos das portas dos ônibus é de 30cm.

"Mas se os sistemas de transporte não fossem privatizados, e a função primária das empresas não fosse a de enriquecer seus donos (em detrimento da qualidade do serviço prestado a população), o custo elevado da frota não seria um problema."

Todo sistema é SUBSIDIADO. Não importa por quem, mas o fato é de onde sai o dinheiro.

Ou vocês são iludidos e se esquecem que o mesmo que deveria "exigir" é o mesmo que tem o NOSSO dinheiro pra financiar, e não usa.

Enquanto vcs ficam aí nessa passada de bola até definindo as regras, esquecem que os fabricantes fazem aquilo que lhes é permitido fazer. Por isso há motores EURO VI, EURO V e - pasmem - EURO III. Pq tem "governos" e "governantes" que colocam regras para depois afrouxar. Ou como dizia meu tio, bota o "bode na sala" e depois "cobra" pra tirar.

Fiquem horrorizados o quanto quiserem. Eles ganham muito e continuarão com as passagens subsidiadas pelos mais variados motivos com os impostos de todos (mesmo os que não usam).

Os sistemas são subsidiados (em parte), mas se algumas linhas não dessem lucro, o setor privado não teria interesse de explorar. E com as empresas fora da equação, as passagens seriam inevitavelmente mais baratas. Mas, assim como acontece com quase tudo que é privatizado, a qualidade do serviço é pior, e o preço maior.

E sim Natan, tem muita ausência do estado nisso.

Imagina defender cabrito operando na cidade toda sendo que piso baixo (ou padron piso alto) oferece mais conforto pra todos. Passo mal kkkk

Exatamente Vinícius! Mas me parece que em Montevidéu os ônibus estão sendo substituídos gradativamente por novos modelos com piso baixo, não é mesmo ? Até cheguei a ver um modelo da própria CUTCSA desta maneira.

Exatamente Vinícius! Mas parece que atualmente em Montevidéu os antigos ônibus vem sendo gradativamente substituídos por novos veículos de piso baixo, não é mesmo ? Inclusive já vi um da própria CUTCSA desta maneira.

@Henrique Qual a diferença desse pra um Padron, só a porta adicional? Não vejo lá muito mais vantagem nisso não, até porque deve perder uns 6 assentos nessa brincadeira.

@Leonardo Pois é, também vi esses piso baixo de lá. E mesmo esses têm os degraus menores na porta atrás do eixo traseiro ( https://bit.ly/3H2n7VZ ).

Isso, eles mesmos Vinícius e sem contar que ficaram bem bonitos desta forma! OBS: O site está bugado, não reparem se porventura meu comentário for postado mais de uma vez.

Piso baixo é isso aí mesmo.

aqui em Teresópolis tem essa palhaçada tb, mas alguns motoristas tão nem aí kkkkkkk