Viação Cidade Sorriso GL047 em Curitiba por Osvaldo Born - ID:11804802

Aparentemente os elétricos que irão operar pelo menos no Inter 2 vão ter ar condicionado.

Marcos, no caso dos elétricos a equação é diferente porque o custo de aquisição do equipamento em relação ao valor total do veículo é muito menor, aí ele é praticamente um item obrigatório porque não vai impactar tanto na planilha. Não sou contra o ar, mas sei que tem um custo pesado na tarifa e de manutenção (além de um item a mais que por vezes tira o carro da operação).

Desculpa, desconhecimento seu Miguel.
Todos os expressos são pesados sendo apenas 6 biarticulados dianteiros Scania em uma frota de mais de 100.
Todos os Interbairros, praticamente, são articulados, motor central ou traseiro. Lembrando que temos os híbridos B215.
Todos os ligeirinhos municipais são pesados, padrons e articulados.
Muitos dos troncais são padrons e articulados, incluindo os híbridos B215.
O dianteiro está onde SEMPRE esteve, em linhas de menor demanda como na época deste GL047, ou em 1992 quando houve a grande renovação de pesados.
Os bancos duros são tradicionais desde a década de 70, assim não estou dizendo que são bons mas sim que não cabe a comparação de "parou no tempo". A ideia não é o passageiro dormir em um banco confortável no meio do trânsito como em várias cidades por aí, mas sim percorrer canaletas que rapidamente o levarão ao destino, entende?!
Ar condicionado, se houver subsídio pesado como há em São Paulo, poderemos ter ar condicionado e até rodomoça, tudo tem seu custo.
Obrigado

Pra mim Curitiba é exemplo e referência quando o assunto é Transporte público e de massa, os corredores são bem projetados, onde os sinais fecham e abrem de acordo quando o ônibus passa

Mas é bom lembrar que passageiro não liga se o ônibus tem motor dianteiro, traseiro ou central, mas repara se o ônibus tem cadeiras com estofados ou acolchoada e ar condicionado sim, são coisas que ao meu ver deveria ser padrão de Curitiba, já que é uma cidade próspera e referência.

Eronildo, você fez uma consideração e vou utilizar ela mesmo para comentar seu comentário, olha só.
"Uma cidade próspera e referência".
Reflita se isso não é por priorizar aspectos técnicos como por exemplo deslocar o mais rapidamente possível o passageiro ao seu destino ao invés de pensar em ar condicionado que aqui seria "usado" (talvez útil seria a palavra mais adequada) por dois meses, impactaria no peso e consequente gasto de combustível do veículo, além de impactar na composição do custo de aquisição do veículo e mesmo sendo pouco usado, impactaria também em custo adicional de manutenção preventiva.

Eronildo. Certamente não tenho empresa de ônibus porque se tivesse provavelmente não estaria conversando com vc por aqui. Não podemos ter pontos de vista diferente que os entendidos já nos rotulam. Se você é um busólogo que olha para o que a empresa comprou e dá sua opinião sem compreender todo o contexto ou não saber ler uma opinião sem também rotular como se fossem lados opostos da mesma moeda, fica difícil conversar sabe. Como comentei não sou contra o ar condicionado, ou bancos acolchoados com massageamento nas costas (próximo passo que os busólogos vão querer para seu deleite e conforto). Mas vou repetir o texto de outro comentário:
Apenas busólogo que não entende ou não quer estudar o contexto acha que a pessoa vai pegar o ônibus porque vai poder ficar no meio do trânsito por horas confortavelmente (sei que estando em Recife fica difícil entender esta lógica massss...). Tecnicamente existem diversos fatores na atração do cidadão "gourmetizado" dos tempos atuais. Diga-me, o cidadão prefere passar 1 hora e meia dentro de um automóvel em meio ao trânsito desfrutando de sua playlist com um ar geladinho ou "chegar logo em casa" passando meia hora dentro de um ônibus de grande capacidade que percorre uma canaleta exclusiva?
Para você Eronildo, um ônibus mais confortável é uma coisa, para outros pode ser outra, certo? Eu prefiro chegar mais rápido ao destino. Talvez esses busólogos da sabem que ônibus batendo lata são a tragédia dos sistemas de tc porque em breve ele vai deixar de existir se não partir para o tarifa zero. Isso também não significa, vamos frisar para vc não tirar conclusões precipitadas ou dizer que tenho empresa, que os veículos devam andar lotados ok.

O sistema de transporte BRT de fato é um sistema de Massa e claro que o passageiro quer chegar no destino o mais rápido possível, mesmo estando em pé, e nisso eu concordo
Mas trazer veículos com espuma nas cadeiras era o mínimo dos mínimos, claro que isso geraria um custo a mais pras empresas, mas também nenhuma iria abrir falência por causa disso não, assim como o ar condicionado, e outra eu sou do Recife, mas conheço Curitiba, já andei nos bi-articulados daí, são impecáveis, limpos e andam bem e por isso que eu posso falar sobre o transporte daí.

A queda de demanda no transporte público acontece em todas capitais, com o Uber ficou mais fácil, barato e seguro ir pra determinados lugares que antes as pessoas iam de ônibus, ou usam outros meios, como moto, carro ou bicicleta
E outra, defender veículos mais confortáveis, não necessariamente a demanda alimentaria com isso, mas com toda certeza oferecia mais conforto aos passageiros, vendo esse texto ou você tem uma empresa de ônibus em Curitiba ou simplemente é um aficionado por uma, só pode
Aqui no Recife existe uma "Equipe do Mal" onde tem vários busólogos babão de empresa que amam ver os ônibus lotados e quando os ônibus andam mais vazios, eles não gostam.

Exato, mas o mimimi não entende que o carro vai rodar 10 meses mais pesado e com custo de manutenção do equipamento para usar tão pouco. Os "achismos" dos especialistas.

Esse comentário se refere a qual outro aqui, ficou sozinho...

Foi em relação ao que o colega Santiago Souza estava falando acima, acabei respondendo fora do comentário dele por engano, mas de toda forma, é o que penso em relação aos que são puxa-saco de empresários como um todo...

Única coisa que eu senti falta nos urbanos de Goiânia foi o danado do ar condicionado!!!

Kkkk, reflexo dos tempos modernos André, infelizmente.

Eu critico apenas pelo fato custo de aquisição (exceto elétricos), manutenção e a possibilidade adicional de uma manutenção eventual tirar o carro das ruas, fora isso, se fosse grátis mesmo em Curitiba onde seria usado por dois meses no ano estaria ok.
Este foi o único ligeirinho municipal a ter ar condicionado.