Ônibus Particulares 101 em Curitiba por Osvaldo Born - ID:11718577

Não. Eles só tinham duas portas e até rodoviários de uma porta (Diplomata B111) foram usados. As empresas alternativas (não eram piratas) pediam autorização para operar em paralelo às empresas regulares com tarifa menor definida pelo governo estadual. E aí era a briga, tarifa, as empresas regulares mantinham via decisão judicial a ta ifá que acreditavam ser justa, em "troca" o governo do estado fez chamamento para empresaas e particulares operarem em regime precário.mas autorizados oficialmente.

Esses de São José eu não posso falar pq eu não sei, mas na Castelo Branco teve a presença de monoblocos com essas mesmas cores com 3 portas para ser um tapa buraco e eram chamados de pirata por não ser o padrão e ser "pirata" ou não original pros motora da época

Na época só havia duas situações:
1) Empresas regulares que na convivência com os alternativos já haviam migrado toda a pintura do padrão próprio de cada no DSTC para a norma COMEC.
2) Empresas alternativas para as quais não havia qualquer normatização para os veículos. Pintura livre, sem qualquer identificação de nome ou prefixo inclusive. Algumas até pintaram alguns veículos no padrão COMEC creio que para “parecerem as regulares” e atrair passageiros. Algumas até trouxeram veículos novos e muitos veículos de demonstração da Autolatina.
A Castelo Branco não tinha 364 e nem havia a obrigatoriedade de adaptação de porta central, exceto para veículos da categoria 2, troncal pesado. Foram adaptados Mafersa, Torino OH, Torino F113 e até alguns OF, mas raros. Quanto a monoblocos não houve adaptação, até porque a questão técnica construtiva dificultaria e ainda mais sendo veículos todos fora de vida útil e geralmente, como na Colombo, usados para linhas de integração.
Então afirmo, de forma regular, não havia 364 na Castelo (q era de operação regular) e muito menos com porta central na operação dos metropolitanos.

Não sei pq eu nasci beeeeem depois mas essas coisas que eu falo é oq motorista da época me disse

Conforme eu for escaneando os negativos irei postar.

Obrigado Michel.

Na verdade, em Curitiba, nos municipais, nunca houve. Nos metropolitanos por incentivo do governo do estado para pressionar as empresas regulares aconteceu este absurdo por alguns meses. Para nós que gostamos do assunto era divertido, tinha de tudo, até rodoviários fazendo linhas. Mas no geral tinha veículos caindo as pedaços sem qualquer identificação, diferentes destes 364 q estavam muito bem ainda.

Muito interessante a história e me fez confirmar que os políticos os usavam para pressionar empresas. Aconteceu em várias cidades de São Paulo também. Abraços.