Ônibus Particulares 5780 em Vitória da Conquista por Rava Ogawa - ID:618737

Lindo Lindo Lindo!
Ainda se encontra com a placa da linha 1637 Mirantes de Peri Peri / Imbuí - Boca do Rio pintadas

Gênesis Freitas
Pois é

Não entendo o motivo da saída de carros como esses. Não sei o que dá na cabeça de empresário.

Fábio Andrade
Economia, né/

Rava Ogawa
Pois é, mas acho que deviam pensar um pouco no conforto do passageiro e tal. Mas infelizmente não é assim.

Fábio Andrade
Como o dono da PG é o Evangelista (acho), o padrão dele é bem porco pelo que dizem

Rava Ogawa
É, mas essa é uma tendência geral. Recentemente a Praia Sol se desfez de alguns B7R ano 2003 e substituiu por cabrito. Esse é o futuro do transporte público urbano no Brasil, lamentavelmente.

Fábio Andrade
Pois é, é triste. Cadê Franz Hecker pra vir aqui também? Hahaha

Fábio Andrade

Na realidade, esses empresários são tudo, menos econômicos. Eles não sabem lidar com administração de frota. Aliás, a maioria mal conhece profundamente um ônibus. Falo isso por experiência própria. Se eles soubessem um pouco ao menos, não veríamos essa chuva de dianteiros incoerentes. Entender de aplicação de veículos, é o que falta para eles. Pois não adianta nada comprar carro como estes B7R, se você não sabe usar. O mesmo vale pros dianteiros da vida: Vão dar algum tipo de prejuízo se não forem usados adequadamente.

Rava Ogawa
Sr.José Augusto Evangelista de Souza, rsrsrsrs.

Rava Ogawa
Franz viajou, chama o Vitor pra gente fazer um bloco de desiludidos com os ofs, rs.

Romney Alves Pereira
Acho que compreendo. Os cabritos, de fato têm seu lugar e sua aplicação, mas a coisa tem que ser feita corretamente, não da forma indiscriminada como vem sendo feita.

Claiton Reis
Ah, é dele mesmo né?
Fábio Andrade
Verdade, ele é rico, se picou pro RJ HAHAHAHA. Cadê Victrex?

Fábio Andrade
No caso desses conforto só por ser motor traseiro, porque internamente são pessimos, bem apertados.

Fábio Andrade
Rava Ogawa
Romney Alves Pereira

Mas gente, empresário em qualquer setor que lucrar mais com menos. Do ponto de vista do passageiro comum, ele vai preferir o 17.230EOD zero km.

Do ponto de vista do empresário, ele tbm vai preferir o EOD, por ser mais econômico, gastar menos combustível, ter manutenção mais barata, etc.

Claiton Reis
Será que esse de 4cc vai ser mais econômico? Haha

Felipe Pessoa de Albuquerque
Exato, super-apertados e com bancos achata bunda. Então, a bem da verdade, já vão tarde.

Rava Ogawa

Os de 4 cilindros vaum ser econômicos pq são mais modernos ainda. Mas estes que estão chegando ainda são MWM.

Essa compra se a gente analisar bem, foi feita num pacotão pra todas as empresas: PG, EM, Joevanza, Axé, União, Costa Verde e Boa Viagem.

Por isso, a Joevanza recebeu VW tbm, acredito eu.

Felipe Pessoa de Albuquerque
Hmm, não sabia da configuração interna dele.

Claiton Reis
Pois é, eu acho que as agências que regulam deviam exigir algumas coisas como contrapartida da concessão, saca? Não fazer como a Ceturb fez aqui em Vitória e liberar os cabritos a torto e a direito. É preciso entender que as empresas estão prestando um serviço com autorização do estado, e eu acho que algumas coisas deviam ser cobradas. Porque se deixar ao gosto dos empresários, daqui a pouco estaremos andando todos em pé em caçamba de caminhão.

Mas, infelizmente, na maioria da vezes os órgãos reguladores estão a serviço das empresas.

Claiton Reis
Ah sim, saquei, então esses carros vão continuar subindo ao longo do mês né?

Rava Ogawa
Exato. E por falar no Franz, ele foi pro Rio no dia da passeata gay.

Mas foi coincidência, sacou!?, huahahuhauhauahuahuahua.

Claiton Reis
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA. Crise

Fábio Andrade
Pois é, nunca gostei desses Torinos e Megas B7R, apertados e já estavam com motores arregados.

Fábio Andrade
Pois é Fábio. Eu particularmente, não sou contra os cabritos. Eu sou contra a utilização deles sem uma regulamentação.

Tem várias fotos aqui no OB, em Belford Roxo, no RJ, que seria impossível um chassi de motor traseiro.

Felipe Pessoa de Albuquerque
Fábio Andrade
Eles já estão muito surrados mesmo por dentro.

Claiton Reis
Felipe Pessoa de Albuquerque
Mas é boa compra mesmo assim?

Rava Ogawa

Como assim?...

Bom mais ja estavam surradissimos..por dentro e são confortaveis o problema é que ele ja ta bem velho...

Claiton Reis

Só que não é bem assim. O 17-230 EOD só vai ser mais econômico, gastar menos combustível e ter uma manutenção viável, quando for usado corretamente. Vai ver os 17-230 EOD articulados daqui como estão: chassi trincado, motor sobrecarregado. Se fazem 2km/l de diesel, é muito. A viagem se torna mais lenta, caraca, e o passageiro fica insatisfeito. A economia chegou ao ponto de se tornar prejuízo: desde que começou a onda da baixa qualidade da frota, o número de passageiros caiu mais pra praticamente menos de 20% da população da cidade. Uma cidade de 600mil habitantes, onde só 120 mil andam de ônibus? É nesse ponto que quis chegar. Essa economia não afeta somente o passageiro. Essa economia não trás lucro. Essa economia só faz mal ao próprio frotista. Quando os carros aqui eram aplicados as linhas coerentemente, não vivíamos cenas como vivemos hoje: Eixo caindo, roda caindo, articulação travando, ônibus voltando de ré por não ter força o suficiente para subir uma rua do itinerário. Ônibus pifando no segundo dia de uso por sobrecarga do motor. Antes, um ônibus novo e coerente com a linha em que circula, durava meses sem ter de receber manutenção pesada. Pra citar um exemplo, um B10M toco, que era utilizado em uma troncal de alta demanda entrou na frota e saiu sem ter o motor mexido de forma invasiva. Já os OF's e EOD da vida, que hoje substituem este, em menos de 2 anos de uso, já vão para a 5ª, 6ª extração do motor. O que foi gasto para manter um dos B10M tocos rodando em 10 anos, será gasto para manter estes OF's pelo menos período. A diferença é que o B10M teve poucas manutenções, com custo alto. Estes dianteiros, tiveram e terão muitas manutenções no período de uso que se estenderá por muito tempo ainda.

Porque tudo isso ocorre? Má aplicação. Os Dianteiros usados em linhas alimentadoras, com demanda menor e que ficam mais fixos nelas, são uma maravilha. É saber usar. O cliente sente conforto, o bolso do empresário a longo prazo sente o conforto, e os frotistas não terão de amargar tabelas de queda de produtividade expostas nas salas administrativas.

Claiton Reis
Apesar desses fatores, é uma boa compra?

Wesley Ferreira | Equipe Nas Asas da Águia Branca
Para mim não são confortáveis porque eu não conseguia sentar corretamente, tinha que ficar com as pernar viradas para o corredor, terrivel!

E tem empresa que sabe disso. Mas ela continua na economia para pressionar o governo a atuar de forma mais firme, incentivando e subsidiando o transporte coletivo. Já ouvi essa desculpa N vezes. Mas 90% dos casos, o empresário não tem a capacidade de olhar o passado, presente e pensar no futuro. O que importa é o hoje. Uma visão tão diminuída assim em uma empresa, é sinônimo de lucro agora e prejuízo mais tarde. As de Joinville, estão amargando esse prejuízo agora. E só demorou 6 anos, desde o enxugamento de qualidade, lucro demasiado e o prejuízo.

Felipe Pessoa de Albuquerque
Você é alto macho "vareta" haha

Romney Alves Pereira
Mas eu falei no caso de usarem ele normalmente, sem essas maluquices de articular, truncar, etc..

Essa empresa tinha F-113, B-58, B-7R e B-10M articulado e trocou todos por VW. E é uma família bem sucedida de irmãos frotistas.

Ele não iria fazer essas mudanças se não tivessem ganhado com isso.

Rava Ogawa

Esse carro vai ser excelente pra "Escolar", "Rural", etc., pq eles irão rodar pouco.

Felipe Pessoa de Albuquerque
Eu tbm sofro nos que estão aqui na EM. Tanto que tenho um lugar cativo que é a ultima cadeira em cima do motor, rsrsrs.

Claiton Reis

Os Vw convencionais em linhas pesadas aqui dão problema também. E separe bem. Lucro da empresa é uma coisa. O lucro da família é outro. O capital da empresa não se mistura com o capital da família. Nem sempre um é sinônimo do outro. A empresa pode ter um capital bom, e a família não ser aquilo tudo, como pode a empresa ter pouco capital e a família muito. As famílias donas das empresas aqui, só não estão sentido os efeitos de forma turbulenta, por terem outros negócios, inclusive no ramo de transportes (fretamento). São empresas grandes, cada uma com mais de 100 linhas no sistema de transporte coletivo da cidade, cada. Temos que ver também que nem toda troca de carro pesado por carro leve é incoerente. Além de que, ver como é o sistema da cidade. Aqui, um ônibus troncal, recebe os passageiros de uma região toda. Vários ônibus alimentadores circulares levam passageiros a uma estação, e de lá sai (tecnicamente) um ônibus maior e mais potente com todos os passageiros desta linha. Quando a aplicação dos tipos de veículos era coerente, tudo funcionava bem. Agora, depois partir do momento em que a empresa colocou, por exemplo, um B10M pra fazer linha pequena, de pouca demanda e um OF 1418 pra suprir toda a demanda de 8, 9, 10 linhas, a coisa começou a partir para aquela história que descrevi acima. E isso vem acontecendo em várias cidades por este país. As cidades estão transformando seus sistemas de transporte, migrando para o sistema tronco-alimentador, na maioria, usando os carros fracos, leves que usavam no sistema antigo, que geralmente é diametral. Quando começarem a funcionar os BRT's, vocês verão bem. É mais ou menos colocar um OF 1418 pra circular no lugar de um biarticulado.

Claiton Reis
Ah sim

Romney Alves Pereira
Mas cada caso é um caso Romney. É óbvio que seria "melhor" um B-7 R no lugar dos 17.230 EOD, mas estes carros entrarão no lugar de um veículos com motor mecânico, apertado, surrado, etc..

Numa das linhas que eles usavam articulados, passaram a usar convencionais, porém com uma maior oferta.

No entanto, concordo conitgo quando diz que colocam B-10M pra linhas de pouca demanda e OF-1418 pra linhas de alata demanda. Aí é suícidio.

Com relação à família dele, tbm não se aplica, pq eles "nasceram" na garagem da empresa do pai dele. E de lá pra cá, ele só fez multiplicar.

Eu costumo chamá-lo de "Constantino da Bahia". É aquela história, cada caso é um caso, não dá pra generalizar.

Claiton Reis

A questão do lucro, só quis dizer que eles não se misturam. A questão de oferecer convencionais com uma maior oferta no lugar de articulado, foge total da regra de economia que as empresas seguem. Mas cada caso é um caso, como tu disse. Só que a ilusão de que todo motor "eletrônico" que substituir um motor mecânico está vindo como vantagem, não passa, do que eu disse: ilusão. Isso aí tem de ser bem estudado. Como disse no post acima, isso tudo varia de acordo com o tipo de sistema de transporte coletivo nas cidades. Só que com a chegada da copa, o sistema que todos estão adotando, é o semelhante ao que temos aqui desde 1990. E estão seguindo rumo ao nosso fracasso. Joinville é o resto do país no futuro, se não mudar essa visão mesquinha atual. Ou seja, Joinville é o fracasso de vocês amanhã, hoje. Toda e qualquer pessoa que vem a cidade conclui isso.

Romney Alves Pereira
Nesse caso não foi ilusão não. Como eu te falei, esses carros passaram do tempo de serem trocados, são beberrões, todos surrados, além disso, são minoria na frota, onde a maioria é VW.

Aqui em Salvador, todos os veículos de motor traseiro foram ou estão sendo substituídos por chassis de motor dianteiro.

No entanto, eu acredito que cada tipo de veículo tem sua utilização no sistema de acordo com a linha e sua demanda. O que não pode ter, é uma utilização de veículos inadequados numa linha de alta demanda de passageiros.

Claiton Reis

É, porque, se colocarem esse Volks hoje em uma linha de alta demanda de passageiros, dentro de 3 anos eles vão estar surrados, beberrões, barulhentos e com o motor bem danificado. Como já disse, virão muitas e muitas manutenções onde o motor terá de ser refeito e refeito novamente, num período de tempo muito curto. É bem complexo isso. Tenho uma leve ideia do sistema daí, nada que dê para concluir com certeza como seria isso. Só o que sei é aquilo: a aplicação tem de ser coerente. Ela não está sendo, na maioria dos casos.

Esse é o futuro do transporte público urbano no Brasil, lamentavelmente.
Fábio Andrade


Sem subsídio ao transporte, o que acontece é isso mesmo - substituição de Ônibus de motor traseiro por cabritos

André Moreira Gross
Infelizmente.