Viação Itapemirim 16011 em Santa Rita de Minas por Antonio Aleixo - ID:7534194

Sim, muita saudade mesmo. Você sabe me dizer qual era a placa dele?

Passei uma parte da infância aí, quando tinha 7 e 8 anos (1983 e 1984). Os ônibus na Rio-Bahia me deixavam fascinado!

Obrigado.

😀 Pena que faltava dinheiro para tirar mais fotos!

Exatamente. O que me incomoda é que a pessoa que publicou essa foto anteriormente, sem a minha autorização, ficou colhendo elogios nos comentários e nem se deu o trabalho de dizer: "olha, gente, obrigado, mas essa foto não é minha. Achei na Internet, não quem foi o autor, mas eu é que não fui". Isso me deixa muito chateado, porque, na época, eu tinha só 17 anos e muito pouco dinheiro pra comprar filmes e revelar fotos. Imagine você o que era economizar para comprar filme e levar naquela viagem a Caratinga no final do ano e na volta gastar mais pra revelar! Era um hobby muito caro pra mim, e eu poderia ter fotografado muito mais se tivesse melhores condições na época. O mínimo que a gente espera é que as pessoas tenham um interesse genuíno na história por trás da foto. Até cortar a foto, adulterando o contexto da imagem, a pessoa que a publicou antes chegou a fazer!!!

Muita falta de respeito. Ainda bem que os Moderadores do OB estão mais criteriosos em relação aos plágios e as fotos de autorias desconhecidas.

Obrigado. Esse modelo era demais; nessa pintura, então!

Que absurdo! Juro que, se isso acontecer comigo, eu removo todas e não publico mais nada!

Obrigado. Foram tempos de muitos sonhos. Felizmente, ficaram as lembranças.

Pra mim, essa foi a pintura mais bonita da Itapemirim.

Obrigado pelas valiosas informações; eu não sabia desses detalhes. Por acaso você sabe qual era a placa do 16011, preferencialmente a placa com três letras? Facilitaria muito para a gente saber qual destino ele teve. Um abraço.

Puxa vida, não me recordo da placa... Lembro-me de que era CZ alguma coisa...
Agora o que lembro com segurança é que a placa de identificação do carro continha as informações TRIBUS II; Chassi SCANIA K-112CLS; ANO 1988.
Lembra daquele ponto de apoio que havia no Posto do Trevo, lá em Três Rios? Havia uma oficina para pequenos reparos, e lá perguntei a um mecânico sobre o porquê de "todos" os Scania da Mirim terem o 3º eixo à frente da roda de tração (Na época eu não conheci o 12601). Ele então respondeu que a empresa escolheu o K-112 com furação de fábrica para adptação do 3º eixo pela própria Mirim, por conta do menor custo total para se ter o tal eixo instalado em comparação ao custo de aquisição do K-112TLB, e por não perder a garantia de fábrica após a instalação do eixo, tal como acontece com os caminhões.
Lá na Rio-Bahia e na BR-393 ele andava bem, e conseguia manter os 80Km/h quando não viajava muito carregado. Na Dutra, entre 80 e 90. Deixou saudades...

Eu sabia dessa história do K112CL, mas não a relacionava com a questão da garantia e do custo da adaptação do terceiro eixo. Faz todo sentido.

No final da década de 1990, começo dos anos 2000, a Itapemirim retirou o terceiro eixo de muitos de seus Tribus II série 12000 Scania, transformando-os numa espécie de Superbus II alongado. É capaz que haja algumas fotos deles por aqui. Detalhe: não vinham mais marcando nem Tribus nem Superbus, mas conservavam o antigo prefixo.

O K112CL era muito versátil e dava essa possibilidade de adicionar e retirar o eixo de apoio, que, para isso ser possível, deveria estar à frente do eixo de tração. A Itapemirim não foi a única a tê-los nessa configuração. Já vi Diplomata 350 K112CL, com um terceiro eixo à frente do de tração, na São Geraldo e na Garcia pelo menos. Além disso, os Diplomatas 380 Scania, na sua maioria, tinham essa configuração também, e eram raros os que vinham sobre K112TL, com o eixo de apoio atrás. Veja os da Expresso Brasileiro, os famosos "Magnata".

Obrigado. Um abraço.

Você tem razão. Além disso, eles podem até roubar a imagem, mas a memória da foto, eles não roubam; a memória é imaterial e foi na minha minha cabeça que ela decantou. Por isso, vou publicando minhas fotos aos poucos, sempre acompanhada de um texto; assim, quem tem amor por esse hobby, poderá levar, além da imagem, um pouco do que eu vivi. Um abraço.

Continue assim. Adorei seu texto na foto da Rio Doce. Quando puder, dê uma passada em minha galeria. Há algumas belezas lá. Inclusive as fotos gentilmente cedidas para a publicação em minha galeria. Um abraço.

Muito obrigado, Danilo. Eu vou olhar sua galeria, sim, mas com tempo, para apreciar todas as fotos. Um abraço.

👍👍👍👍👍👍👍👍👍👍

Uma pessoa que faz um negócio desses só pode ter uma doença mental. Essas fotos não dão dinheiro a ninguém; certamente, nunca deram a mim. Então, o que alguém poderia ganhar escondendo a autoria da foto e fingindo ser o autor dela?

Linda lembrança, Fabiano. Obrigado por compartilhar. Quanto ao Tribus II, era um ônibus maravilhoso; agora, você viajou em duas "jóias da coroa": Tribus Dinossauro e Diplomata 2.60. Essa sorte, eu não tive.

Obrigado. Esse foi um daqueles momentos de sorte, em que a foto sai boa não porque você planejou, mas apesar de você não ter planejado nada.

Fico feliz que tenha gostado. Um forte abraço.

Não entendi o que exatamente você aprendeu. Seja como for, fico feliz que a minha foto tenha te trazido uma lembrança boa.

Não se preocupe; acontece. Basta que uma pessoa apague os créditos, e o autor desaparece da foto. Compartilhe à vontade, mas lembre-se de mim quando o fizer; gosto de pensar que o valor de uma foto não se restringe ao objeto retratado. Ele está também na história que a foto conta. E para ter história, tem que ter uma pessoa por trás. Um abraço.

Que bacana! E que coincidência, se pensarmos na frota imensa de T2, que a Itapemirim teve! Por curiosidade, por que você trocou de ônibus em Além Paraíba?

Não. Eu desembarquei em Além Paraíba, mas o ônibus seguiu até São Paulo. É poça de ouro da Itapemirim. Ela tinha um serviço exemplar de bordo e de tratamento com os passageiros, com direito até a revista. Tenho a "Na Poltrona" dessa viagem até hoje.

No trecho de Caratinga, eu viajo desde que nasci, em 1976. A minha primeira viagem longa na Rio-Bahia foi em 1984, de Caratinga para São Paulo. O traçado da rodovia era o mesmo de hoje; as diferenças eram: ausência de acostamento asfaltado (era apenas recoberto de cascalho), ausência de radares, muito colonião cobrindo as placas e muitos buracos (mas isso foi pelo fato de a minha viagem ter sido na época das chuvas).